SAP Brasil – Sob nova direção

Pessoal, segue abaixo noticia importante para o mundo SAP que troca o comando no Brasil, com um novo presidente , o executivo Alberto Ferreira. Para nós que vivemos no mundo SAP, desejamos boa sorte ao Alberto e que tenha sucesso em sua missão de conduzir esta grande empresa nos próximos anos aqui no Brasil. Abaixo , notícia que recebi na integra. Abraços.

O executivo Alberto Ferreira é um estranho no ninho da SAP. Ontem, ele teve seu primeiro dia no comando da subsidiária brasileira da companhia de software, onde substituiu José Ruy Antunes, titular do cargo durante sete anos. Mas para Ferreira – que deixou a presidência da agência de viagem Carlson Wagonlit Travel -, o ingresso na SAP, onde nunca trabalhou, se parece mais com um retorno do que com um novo início.

“Comecei como estagiário na IBM e passei 11 anos na Johnson & Johnson, sempre na área de tecnologia da informação”, diz Ferreira. Na reta final do processo de seleção da SAP, ele acabou o escolhido em uma lista tríplice de candidatos. Para aceitar o cargo, deixou a direção da subsidiária da Carlson Wagonlit antes do previsto. O plano era continuar na empresa de viagem – na qual havia recebido a incumbência de colocar os negócios de volta à trilha do lucro – por um prazo de mais nove meses a um ano. Os resultados começaram a aparecer nos últimos dois trimestres, mas a sucessão na SAP interrompeu sua permanência à frente do projeto, diz o executivo. “Não podia perder essa oportunidade.”

Na nova casa, o executivo já tem definida sua tarefa. “Executar, executar, executar”, diz o português José Duarte, presidente da SAP na América Latina e responsável pela escolha de Ferreira para o cargo.

Segundo Duarte, a SAP tem superado suas metas no país. “Fechamos o 20º trimestre consecutivo com crescimento de dois dígitos”, afirma. No segundo trimestre, as vendas locais aumentaram 170% em relação ao mesmo período do ano passado , enquanto no semestre o aumento foi de 20%, prossegue o executivo, sem revelar números.

Com esses resultados, o Brasil tem puxado o desempenho do bloco latino-americano: em 2006, as vendas no país cresceram 64%, diz Duarte, o que ajudou a América Latina a fechar o ano com uma evolução de 39%. “O país que mais se aproximou do Brasil, e mesmo assim ficou distante, foi o México, com um aumento de 42%.”

São boas notícias para a SAP. A direção da companhia sabe bem, no entanto, que a competição no mercado brasileiro também é a mais dura na região. É por isso que execução será a missão básica de Ferreira.

Para começar, existe a Oracle, principal rival da SAP em todo o mundo. Mas há, também, dois concorrentes locais de peso – a Totvs e a Datasul. Ambas se capitalizaram, no ano passado, ao lançar ações em bolsa e reforçar o caixa com o resultado das ofertas primárias. Só a Datasul já comprou seis companhias menores desde então, incluindo uma argentina. O ruim, para a SAP, é que elas têm forte presença em um mercado cobiçado muito pela companhia alemã: as pequenas e médias empresas.

Um estudo da consultoria IDC feito em 2006, com dados do ano anterior, mostra que entre as empresas médias, com 100 a 499 funcionários, a SAP já leva vantagem no Brasil, com 32,24% do mercado. A Totvs vem em segundo lugar, com 31,60%. A mesma pesquisa mostra, porém, que a Totvs controla 60,48% do mercado de pequenas companhias (de 10 a 99 empregados), um segmento na qual a SAP detém 8,90% de participação. Além disso, segundo um levantamento da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo a Totvs responde por 24% do mercado total, seguida pela SAP (23%), Oracle e Datasul (com 16% cada uma).

Para tirar a diferença, a SAP tem batido com insistência na porta das companhias de pequeno e médio portes, com seu produto Business One, desenhado para esse público. No primeiro semestre, o número total de clientes no país aumentou 250%, diz Duarte. No bolo, entraram gigantes como o Pão de Açúcar, mas o grosso da lista é formado por clientes de tamanho reduzido, afirma o executivo. “As vendas no segmento das pequenas e médias aumentou 177% no semestre.”

Enquanto Ferreira entra na linha de frente, sob o novo desenho Antunes assume um cargo que não existia — o de vice-presidente para assuntos corporativos na América Latina. Nessa função, terá três missões básicas: reforçar as atividades de responsabilidade social, organizar grupos de usuários em outros países (usando as experiências brasileira e americana) e intensificar a formação de especialistas na tecnologia da SAP. O último ponto é considerado essencial para que uma eventual falta de mão-de-obra não estrangule as metas de crescimento, diz Duarte.

Aplaudido longamente pelos funcionários, ontem, durante a troca de comando, Antunes tem até o fim do ano para organizar grupos de usuários em cinco mercados: Argentina, Chile, Colômbia, México e Venezuela. Seu xodó é a área de responsabilidade social. “Esses programas são complexos e, geralmente, caros. Por isso, muitas empresas só fazem ações de vez em quando, como se fossem soluços.”

Uma ideia sobre “SAP Brasil – Sob nova direção

  1. How To Start A Blog…

    I couldn’t understand some parts of this article, but it sounds interesting…
    (30 de outubro de 2007 às 10:02)

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